quarta-feira, 30 de junho de 2010

Emissários submarinos são desnecessários,

por Gert Schinke*
No artigo publicado nesta coluna, o Presidente da CASAN, Sr. Walmor de Luca,
ressalta um suposto “desconhecimento sobre o funcionamento dos emissários
submarinos”. Apressada conclusão. Sofisma 1: afirma ele que constituem um
“tratamento adequado”. Os emissários NÃO SÃO equipamentos de tratamento de
esgotos, mas emissores de efluentes já tratados, supostamente bem tratados, quesito
no qual a companhia que dirige se mostra precária. Sofisma 2: afirma que as águas
marítimas têm a “magnífica capacidade de autodepuração ao promoverem a diluição,
dispersão e a decantação de cargas poluentes”. Parte ele da premissa, portanto, que
os esgotos não estão devidamente bem tratados ao serem lançados, embora mais
adiante afirma que as futuras ETEs do Campeche e de Ingleses darão tratamento
secundário e terciário aos mesmos. Infere-se, pois, que serão inertes, não acarretando
poluição. Mas, se não causarão poluição, porque lançá-los no mar? Não seria mais
lógico dispersar esta água doce tratada nas cabeceiras dos rios próximos as ETEs,
realimentando os lençóis freáticos para fechar o ciclo? Assim os emissários seriam
dispensados. Nos brinda com o silogismo: “em Laguna um emissário funciona há mais
de 10 anos sem causar quaisquer problemas de balneabilidade”. Logo, em
Florianópolis, também não causará problemas. A questão não se resume a
baleabilidade, mas sim ao impacto global na orla, já por demais afetada. A premissa
nos induz a crer que o mar ainda suporta impactos, desde que suaves, na contramão
do que o mundo apregoa – deixá-lo em paz. O modelo centralizado proposto pela
CASAN, é o fator determinante para a concentração dos efluentes e só interessa às
empreiteiras, aos atores políticos envolvidos e às empresas avessas ao
monitoramento de seus resultados. Mutatus mutandis, no modelo descentralizado,
os efluentes são totalmente absorvidos lá onde a natureza pode realizar esse serviço
ambiental. E de graça. Ecologicamente sustentável e valendo-se da
complementaridade de sistemas de tratamento, respeita as bacias hidrográficas, é
menos energívoro, além de ser, em muitos casos, mais barato. Em paródia, tomara
que Florianópolis jamais chegue onde o Rio de Janeiro e outras capitais já estão há
muito tempo. Aqui poderíamos fazer melhor.
*ecologista

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Fundador do PT, em greve de fome, é atendido pelo serviço médico da Câmara


Brasília - Um dos fundadores do PT nacional, Manoel da Conceição, que faz greve de fome junto com o deputado Domingos Dutra (PT-MA), passou mal na noite de ontem (15) e foi atendido no Departamento Médico da Câmara.
Ele tem sido acompanhado pela equipe médica da Câmara e por assessores, que monitoram sua saúde. Há cinco dias, Manoel da Conceição iniciou a greve de fome em protesto contra a intervenção do diretório nacional do partido no Maranhão.

O PT nacional decidiu apoiar a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo do estado e anular a decisão do diretório estadual em favor da candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB).

Flávio Dino pediu a Manoel da Conceição que acabe com a greve de fome. "Ele tem 75 anos, é um herói da luta contra a ditadura, fundador do PT. Está doente, pode morrer a qualquer momento", disse.

Manoel da Conceição foi preso, torturado e exilado durante a ditadura militar. Teve uma perna amputada porque foi alvo de tiros da polícia na época.

"Só saio daqui para o cemitério, ou se o PT suspender a decisão que tomou. Enfrentei 20 anos de ditadura, não vou enfrentar isso?", disse o militante.

Desde sexta-feira (11), o deputado Domingos Dutra está no plenário da Câmara bebendo apenas água mineral e água de coco. Ele dorme em um colchão e usa o banheiro dos servidores da limpeza. Dutra disse que já emagreceu mais de três quilos no período.

"Nunca fui de comer muito mesmo", afirmou.

16/06/2010

Priscilla Mazenotti é repórter da Agência Brasil
http://www.socialismo.org.br/portal/politica/48-noticia/1564-fundador-do-pt-em-greve-de-fome-e-atendido-pelo-servico-medico-da-camara

quinta-feira, 10 de junho de 2010

MOSAL- CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO KIKOKô







deraquel macruz
pararaquel macruz

data10 de junho de 2010 10:36
assunto MOSAL- CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO KIKOKO
enviado porgmail.com
assinado porgmail.com

ocultar detalhes 10:36 (5 horas atrás)



OLÁ A TODOS!!!!

O MOSAL ATINGIU OS OBJETIVOS ESPERADOS COM A CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO KIKOKÔ NA PRAIA MOLE NO ÚLTIMO DIA 23 DE MAIO!!!!
DISTRIBUÍMOS 1000 FOLHETOS EXPLICATIVOS DA QUESTÃO DOS EMISSÁRIOS NA ILHA E A EQUIPE SE ESMEROU, CONVERSANDO E ESCLARECENDO A TODOS SOBRE A NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UM MODELO DESCENTRALIZADO DE SANEAMENTO PARA A PRESERVAÇÃO DE NOSSAS ÁGUAS E SAÚDE NA CIDADE- SEM GRANDES ETES E EMISSÁRIOS!.

A MAIORIA QUE LÁ SE ENCONTRAVA NÃO TINHA CONHECIMENTO SOBRE O PROBLEMA!



UM BEIJO A TODOS

RAQUEL




http://www.sulboard.com.br/portal/?c=noticias.noticia&cod=120

sábado, 5 de junho de 2010

Suspenso o corte de cinco árvores na Beira Rio‏

Cinco árvores apenas são mantidas na Beira Rio simbolicamente um questionamento do avanço do poder econômico sobre a natureza. A cidade de Blumenau está construindo sua próxima crise sócia ambiental, quando vai ter 500 ou 700 mm fluviais pluviométricos, ninguém poderá saber. Mas que o que se está fazendo em torno da cidade, desrespeitando limites ambientais está cada vez mais intensificado, o que se viu em 1983, obteve numericamente um aumento significativo de dois mil desabrigados para mais de sete mil diretamente atingidos pelos diversos eventos. Todas as situações apresentadas em dois mil e oito, parece estarem adormecidas na memória, como ideologia dominante, de algo que não vai mais acontecer. Esquecer o fato não faz com que desapareça por si só o problema, que o trabalho é a garantia da recuperação no sentido de se resolver de imediato. Mas a mesma ação motivada, pelo fazer puro, de tem que fazer, sem planejamento, e nem levando em conta a realidade concreta, essas racionalidades teocêntricas, antropocêntricas estão escondendo a realidade, uma nova concepção de relação social e ambiental, é a centralidade ambientais ecocentricas. Ação ecocentica baseada em concepções de relações sociais e ambientais, esse fato sócio ambiental novo, em que diminua as diferenças de classe. Racionalidade ecocentrica de ação ambientalista e de fato o ser humano novo, propiciando o equilíbrio e o respeito aos limites ambientais. A cidade está incerida no sistema capitalista, e como tal rege-se pelos interesses dos mesmos, como convencer gente sedenta de lucro para si, em incorporar os limites ambientais¿ Quantas árvores foram cortadas para que as nossas casas possam existir como ponto fixo de nossas caixas postais¿ morarem e morar bem é uma máxima do capitalismo, um bom bairro, não importando para esse consumo ideal se estamos sacrificando nascentes, árvores ou fauna além da flora natural do bioma da floresta atlântica.
50 mil coliformes fecais no Rio Itajaí – Açu ...




O que poderá acontecer com a Beira Rio - 'desastre' é o que


De: janilson (janilson.loterio@terra.com.br)
Na data de ontem, 03 de junho, foi presenciado pela ACAPRENA o corte de 5 árvores, entre elas dois ipês-roxos árvore-símbolo de Blumenau, próximas à ponte do Castelinho na Beira Rio, o que resultou num embargo imediato pela Polícia Militar a pedido do Ministério Público Estadual.

Devido à isso a Promotoria estadual convocou reunião para hoje a tarde, 04 de junho de 2010, na qual estiveram presentes: promotor do Ministério Público Estadual Dr. Luciano T. Naschenweng, Dr. Ricardo Donini Procurador da República, Leocarlos Sieves presidente da ACAPRENA, Robson Tomazoni presidente da FAEMA e o Capitão Alexsandro Cravo Kalfeltz da Polícia Ambiental.

Nesta reunião decidiu-se pela proibição total de qualquer corte de árvore na Avenida Beira Rio. Tal deliberação será fiscalizada pela FAEMA e Polícia Ambiental.